quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Resultados positivos ajudam homeopatia a vencer mitos

Resultados positivos ajudam homeopatia a vencer mitos
Pesquisas e relatos de pacientes provam que remédios não são placebo

RAQUEL SODRÉ

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Família.Márcia (centro) trata as filhas Raquel (esq.) e Laura com homeopatia desde a primeira infância, sempre com bons resultados



“Bolinhas” doces, gotinhas e pacotinhos de pó. Muita gente ainda acha que tudo isso é pura superstição, mas atrás dessas apresentações pouco usuais podem estar guardados remédios poderosos. São os medicamentos homeopáticos, que, apesar de reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), ainda são rodeados de mitos.

Os contrários a ela sempre alegam que os remédios homeopáticos não passam de placebo – substância neutra que só tem efeito psicológico. Mas, além de pesquisas homeopáticas – que obedecem a uma metodologia diferente das de pesquisas científicas tradicionais – comprovarem a eficácia, o relato dos pacientes é, em si, uma prova.

A maquiadora Márcia Damasceno, 40, usa a homeopatia há cerca de 20 anos. “Eu tinha uma dermatite atópica que não se resolvia com nada. Já havia ido a vários médicos, tomado medicamentos à base de corticoide e nada adiantava. Comecei a tratar com a homeopatia, e nunca mais tive isso”, conta.

Com os resultados positivos, ela passou a tratar também as filhas, Raquel, 20, e Laura Damasceno, 8, com a técnica. “Agora, não espero a coisa ficar mais séria. Fico mais atenta aos sinais, e, quando percebo alguma alteração, recorremos à homeopatia para equilibrar o organismo”, afirma. Ela costuma recorrer à técnica para questões emocionais, alergias e alguns tipos de dores.

Segundo o homeopata Túlio de Faria Pereira, professor e diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Terapias Naturais e Homeopatia Clássica (Ihon), a crença na terapia tem seu papel, mas não é determinante. “A fé sempre ajuda no tratamento, mas a ativação da energia vital do paciente, promovida pela homeopatia, acontece independentemente da fé”, declara.

O tempo do efeito dos remédios é outro ponto comum de críticas, pois costuma-se pensar que a homeopatia demora a trazer resultados. Mas isso depende do que deverá ser tratado. “O processo de cura homeopático tem um caminho a ser percorrido. Os casos mais agudos terão uma cura mais rápida do que com antibióticos, por exemplo. Mas, se a pessoa tem uma artrite reumatoide há 20 anos e já tomou vários remédios para camuflar a dor, o tratamento homeopático vai demorar mais tempo para desfazer esse mal”, explica o homeopata Mário Antônio Cabral Ribeiro, sócio-fundador e coordenador da Associação Médica Homeopática de Minas Gerais (AMHMG).

A homeopatia pode – e deve – ser associada aos medicamentos alopáticos. Essa combinação de tratamentos, segundo os especialistas, traz muitos benefícios aos pacientes. “A pessoa fica melhor do que estava antes (só com a alopatia), conseguindo viver melhor”, afirma Ribeiro. O principal motivo para essa melhora, segundo ele, é o fato de a homeopatia ter uma visão do paciente como um todo, e não só dos sintomas que ele sente. “O medicamento homeopático é para o doente, e não para a doença”, afirma o homeopata.

Serviço
Cursos. Interessados em homeopatia podem se informar mais no Ihon (www.ihom.com.br, ou 31 3514-6060) e na AMHMG(www.amhmg.org ou 31 3446-0087)

Substâncias tratam animais e plantas
Mais conhecida para o tratamento de pessoas, a homeopatia também tem sido usada em animais de pequeno e grande porte, em plantas e até no tratamento do solo.

“As plantas e o solo recebem muito bem a homeopatia. Normalmente, ela é utilizada para uma maior produtividade das espécies e maior resistência a pragas. Para os animais, há grandes indústrias de medicamentos homeopáticos, principalmente para o gado”, conta o terapeuta Túlio de Faria Pereira, professor e diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Terapias Naturais e Homeopatia Clássica (Ihon). Os remédios são usados para aumentar a imunidade dos animais e para combater pragas, como carrapatos e vermes.

Na clínica Cães e Amigos, a veterinária Teresa Cristina Brini faz consultas homeopáticas para animais de pequeno porte. “Nesses casos, estamos lidando com um ser da casa. Então, posso ser mais abrangente e atuar não só na doença, como também em situações de comportamento”, explica ela.

De acordo com a veterinária, é possível resolver questões de ansiedade, agressividade, medos e outros desvios comportamentais nos bichinhos. “A doença, muitas vezes, é uma reação física a algum fator emocional”, diz.


Fonte: www.otempo.com.br

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Homeopatia tira da própria doença a substância para a cura das pessoas

Sistema medicinal alternativo, homeopatia utiliza o princípio da similitude para restabelecer equilíbrio vital do indivíduo.Autor(a): Tiago Moreira
Desde a juventude, seu Jorge Antônio Pereira sempre preferiu os remédios "mais naturais possíveis". Há cerca de 18 anos, precisando tratar uma labirintite e uma dor ou outra no corpo, ele desviou da medicina convencional e foi buscar a ajuda de um homeopata. "Um remédio comum ajuda de um lado, mas atrapalha de outro", acredita o senhor de 81 anos, que toma todo dia cerca de cinco gotinhas de quatro frascos diferentes. Já sua esposa, Delfina Sartori Pereira, 80, sofria com os severos efeitos colaterais da quimioterapia e também buscou auxílio na homeopatia. "Ajudava a cortar o veneno da quimio", afirma ela.

Há relatos de que os gregos já praticavam a homeopatia, mas a história deste sistema medicinal alternativo começou a ser escrita de fato em 1790. Descontente com os tratamentos de sua época, o médico alemão Samuel Hahnemann resolveu experimentar em si mesmo a quinina, utilizada no tratamento de malária e arritmias cardíacas, e sentiu os sintomas como se estivesse sofrendo um ataque de febre intermitente. "Essa experimentação permitiu reformular o princípio da similitude: o semelhante com o semelhante se trata", explica Andrea Furlan, farmacêutica da Natural Via.

Grosso modo, o princípio da similitude significa que o que causa mal a alguém "saudável" pode curar alguém doente. Isso porque a homeopatia não enxerga a doença de forma isolada. "Na homeopatia, a origem da doença é causada por um desequilíbrio da força ou energia vital que anima todo o ser. Essa força vital conserva a saúde ao manter todo o organismo funcionando de modo equilibrado e harmonioso", esclarece Andrea.

Características

O medicamento homeopático se caracteriza pelas dinamizações (quando a substância original é diluída e agitada). É receitado após uma consulta médica específica, portanto, é único para aquele quadro e para aquele momento.

Para ter acesso à receita, seu Jorge precisou passar por uma "investigação médica", também conhecida como anamnese, para tentar descobrir a origem dos sintomas. "O médico pergunta tudo, desde quando você se conhece por gente", conta ele. "A evolução de cada paciente deve ser acompanhada de perto para que, a qualquer momento, se altere o medicamento se necessário", acrescenta a farmacêutica Cláudia Furlan.
A homeopatia é bastante indicada para problemas do trato gastrointestinal, ginecológicos, dermatológicos, respiratórios e falta ou expressão exagerada de "resistência" (infecções virais e bacterianas frequentes e doenças alérgicas), além de problemas emocionais como a depressão. 

Tratamento 

O efeito do medicamento homeopático depende da natureza da doença - se ela é aguda (recente) ou crônica (persistente). "Nos casos agudos, o alívio pode ser sentido poucos minutos após utilizar o medicamento e a primeira dose pode curar a doença completamente. Nos casos crônicos, pode demorar mais para se obter uma resposta", sublinha Andrea.

Também, de acordo com a farmacêutica, pode ser empregada com segurança em qualquer idade, até mesmo em recém-nascidos ou pessoas com idade avançada. Não são conhecidas quaisquer restrições de seu uso como auxiliar nos tratamentos convencionais, e vice-versa.

"Algumas vezes, durante o tratamento, pode ocorrer uma piora dos sintomas. Essa agravação inicial é geralmente um bom sinal e significa que o seu corpo está respondendo ao medicamento. Embora os sintomas físicos possam piorar por um período curto, a pessoa como um todo irá começar a se sentir melhor", pondera Andrea.

Utilização e conservação 

O modo de utilização e conservação do medicamento pode interferir no resultado do tratamento, pois seu efeito pode ser alterado ou anulado em função de diversas situações. "A presença de gostos fortes na boca provenientes de cremes dentais ou enxaguatórios bucais, chás, balas, café ou alimentos interferem na ação dos medicamentos, sendo recomendado administrar com intervalos de 30 minutos", comenta Andrea.

Produtos à base de cânfora, mentol e/ou salicitato de metila (Gelol, Vick Vaporub, pomada Minâncora, Massageol, gel para massagem, Doutorzinho, gel analgésico etc.) não devem ser utilizados, pois anulam o efeito dos medicamentos homeopáticos. "Não se sabe ao certo como esta inibição acontece, mas um estudo desenvolvido pela Faculdade de Medicina de Marília (Famema), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), confirma que a cânfora inibe a ação de medicamentos homeopáticos. O mesmo vale para o café, pelo menos até que seja evidente que o remédio receitado está correto", alerta Andrea.

Os medicamentos de forma líquida devem ser utilizados diretamente debaixo da língua, evitando que o conta-gotas ou tampa do frasco toquem a boca para que não haja contaminação. Os glóbulos, pastilhas ou comprimidos devem ser colocados na tampa e, desta, direto à boca.

Quanto ao armazenamento, deve ser mantido em sua embalagem original e não deve ser colocado junto ou próximo a aparelhos como televisão, rádio, geladeira, micro-ondas, computador, celular e imãs, ou locais com cheiro forte, como gavetas e armários com perfumes, sabonetes, produtos cosméticos, de limpeza ou à base de cânfora e mentol, naftalina e condimentos.

Nas viagens de carro, recomenda-se o armazenamento dos frascos em sacolas térmicas ou caixas de isopor, pois o sol e o calor podem danificar os medicamentos. Também devem ser mantidos fora do alcance das crianças, não devem ser indicados a amigos ou parentes, nem se automedicar, pois esses remédios são individualizados.



Medicina alternativa ou pseudociência?

A homeopatia é utilizada como tratamento alternativo em 80 países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a sua prática como medicina alternativa e complementar. No Brasil, foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1980 e é utilizada pelo Sistema Único de Saúde desde 2006.

Ainda assim, é vista por parte da medicina como pseudociência. Para a farmacêutica Andrea Furlan, a homeopatia é um sistema terapêutico com linguagem e abordagem própria e peculiar, existindo há mais de 200 anos, se mantendo pelo seu alto grau de efetividade na obtenção da cura e na promoção de saúde de muitas gerações. "Os seus excelentes resultados conferiram-lhe uma alta aceitação popular. Ela é vista pelas populações que dela fazem uso como uma terapêutica eficaz, segura e desprovida de efeitos colaterais adversos, cumprindo o seu papel na promoção e manutenção da saúde através de seus resultados."

A farmacêutica pondera, entretanto, que não é tão fácil chegar ao medicamento que curará o paciente. "Isso exige do médico muita sensibilidade e conhecimento e participação ativa do paciente, pois só ele é capaz de expressar seguramente aquilo que sente. Ao médico caberá avaliar, valorizar, hierarquizar e decidir quais serão os sintomas dignos de se levar em consideração para prescrição do medicamento mais apropriado", afirma.

Os medicamentos homeopáticos são produzidos segundo uma farmacotécnica própria, devendo ser manipulados pelo farmacêutico homeopata, cuja missão principal é fabricá-los de forma pura e perfeitamente correta. "Não adianta escolher um excelente profissional homeopata para realizar uma consulta se no momento do preparo do medicamento não forem seguidas as técnicas de preparo necessárias", observa Cláudia Furlan, também farmacêutica.

A eficácia de um tratamento homeopático, concluem as farmacêuticas, é resultado de uma consulta bem conduzida pelo médico aliada ao medicamento corretamente produzido pelo profissional farmacêutico. "Estas duas etapas são fundamentais no resultado esperado: a cura."

fonte: http://www.jornaldebeltrao.com.br/

domingo, 25 de outubro de 2015

Correlação entre ansiedade e depressão



Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgados em abril, 350 milhões de pessoas em todo o mundo apresentam quadro depressivo. Esses estados depressivos são diagnosticados considerando a sintomatologia apresentada e o período de tempo das ocorrências. A depressão apresenta alguns sintomas por um espaço de tempo superior a 6 meses, como: irritabilidade, insônia ou sonolência excessiva, sentimento de culpa, sentimento de inutilidade ou fracasso, choro sem razão aparente, tristeza persistente e desânimo ao realizar atividades que antes lhe eram prazerosas.

Embora esse quadro depressivo seja o estado no qual o indivíduo se encontra neste momento, é importante investigar como foram as primeiras vezes nas quais os sintomas se instalaram. Em grande parte dos casos esse fato passa despercebido, devido ao ritmo de vida agitado que levamos, não percebemos que uma dor de cabeça ou no corpo pode estar associada a ela, bem como aquilo que julgo como alterações de pressão arterial ou do índice glicêmico, podem ser sintomas iniciais de ansiedade que geralmente antecede ao quadro depressivo.


A ansiedade é necessária para mover-nos no nosso dia a dia, sentimos ansiedade antes de uma entrevista de emprego, antes de uma prova ou diante de algum acontecimento marcante em nossas vidas, o problema ocorre quando ela torna-se descontrolada e apresenta sintomas que interferem nos afazeres diários como trabalho e vida social, sendo que na maioria das vezes não sabemos qual sua origem, trata-se então do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) que apresenta sintomas como: falta de ar, palpitações, taquicardia, aumento da pressão arterial, náuseas, tremores, alteração nos hábitos intestinais, sensação de desconexão da realidade, aperto no peito, dores musculares, dores de cabeça e sensação de medo intenso causando pânico.

Vem então o medo de sentir medo, que faz com que o indivíduo deixe de ir a locais públicos que geralmente são os primeiros locais onde a crise ansiosa se manifesta. Em decorrência das crises ocorrem pensamentos de impotência e descontrole quanto as emoções, gerando isolamento social e labilidade emocional, seguido por comportamentos evitativos como forma de autopreservação o que leva a pessoa a depressão devido a perda de identidade que vivencia juntamente com a TAG.
Em outros casos, devido a sintomatologia apresentada, o paciente é diagnosticado com doenças físicas, e percebe que não se trata de algo físico quando a medicação prescrita não faz efeito e que os sintomas continuam a ocorrer de forma mais intensa.


O tratamento para a TAG em alguns casos inclui sessões de Reiki e o uso de florais, a prática de atividades físicas como a yoga ajuda a liberar serotonina (hormônio do bem-estar), bem como a psicoterapia e o uso de medicação ansiolítica ou antidepressiva para controlar os sintomas, quando o indivíduo já não consegue exercer suas atividades cotidianas.
Embora o tratamento medicamentoso traga efeitos rápidos para o indivíduo, devido a recaptação de serotonina, é indispensável o atendimento psicoterapêutico , pois através da psicoterapia é possível chegar a raiz do problema, através de mecanismos que despertem para a cura do estado ansioso devido a ressignificação e reconstrução da identidade do cliente, basta um olhar humanamente diferenciado para a angústia do outro.
Ao investigarmos os fatores que levam a TAG tem-se geralmente algum processo de ruptura como base e aquilo que afeta a psique exige de nós autoconhecimento e a vontade da cura, uma cura que não vem por meio apenas de medicação, mas da força de vontade e a busca por ela.
A pessoa que vivencia tanto a TAG quanto o quadro depressivo entende a importância de viver um dia de cada vez, a importância de recomeçar, de controlar a respiração e os pensamentos, se tornando a cada dia mais consciente de que para tudo existe um caminho de cura. Pois, “faz parte da cura o desejo de ser curado” – Sêneca.

http://www.patriciahornburg.com.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Mulher relata parto com menos dor após uso de técnicas de hipnose

Cintia Baio

  • Arquivo Pessoal
    Clarissa (na foto com o marido) aprendeu hipnose e usou as técnicas no parto da filha
    Clarissa (na foto com o marido) aprendeu hipnose e usou as técnicas no parto da filha
    O trabalho de parto da advogada Clarissa Homsi, 44, durou pouco mais de três horas e foi, nas palavras da própria, "tranquilo", em grande parte por causa das técnicas de auto-hipnose.

    "Fiquei boa parte do tempo ouvindo um CD de relaxamento e fazendo as visualizações que aprendi no curso. Pari praticamente sozinha, no banheiro de casa, e tive umas seis contrações fortes. Estava completamente consciente e me sentia no controle de tudo. Doeu, mas nada que me fizesse ir para o hospital ou pedir anestesia, como foi na primeira gravidez."

    No sétimo mês de gestação, uma amiga de Clarissa sugeriu que ela lesse um livro e fizesse um curso sobre hipnose. A obra em questão era "Hypnobirthing – the Mongan Method" ("Hipnonascimento - o Método Mongan", em livre tradução do inglês), escrito pela hipnoterapeuta americana Marie Mongan, criadora da técnica que busca, por meio da auto-hipnose, visualizações e respirações, deixar a mulher relaxada, concentrada e confiante para o parto.

    "O objetivo é fazer a gestante perceber que parir é algo totalmente natural e que o corpo sabe fazer isso muito bem", afirma Lúcia Junqueira, fisioterapeuta, doula e responsável pelos cursos de "hypnobirthing" no Brasil.

    A técnica, ainda tímida no Brasil, mas bastante utilizada em outros países desde 1880, está longe de ser como a que costumamos ver na TV, com alguém em transe, inconsciente e executando ordens de quem a hipnotizou.

"Isso é clichê. A mulher fica completamente consciente e controla todo o trabalho de parto. O que fazemos é ensinar a auto-hipnose para a gestante", diz o obstetra e hipnoterapeuta Osmar Ribeiro Colás, especialista no assunto.

Segundo Colás, durante o pré-natal, a grávida frequenta sessões ou faz um curso breve no qual são ensinadas técnicas de respiração, relaxamento e visualização, que induzem à auto-hipnose.

"É possível usar o recurso apenas no momento do parto, em vez das sessões no pré-natal, mas existe um número muito pequeno de profissionais capacitados. Por isso, o mais comum é a auto-hipnose. A ideia é a gestante aprender sozinha a controlar sua dor, que continua a existir, mas que pode ser menor e interpretada de outra maneira", fala o obstetra.

Um curso do tipo dura 12 horas e meia, geralmente é feito em grupo e custa R$ 990 (gestante e acompanhante). Nele, a mulher aprende as técnicas de controle para cada momento do parto e como encará-lo de maneira positiva. De acordo com Lucia, o ideal é que ele seja feito a partir da 14ª semana de gestação.

Eficiência varia
Segundo especialistas consultados, a mulher é quem decide se quer ou não a presença do profissional na hora do parto. Eles afirmam que, na maioria das vezes, a participação não é necessária. "Nosso trabalho é deixar a mulher confiante para fazer sozinha", diz o psicanalista Luciano Sampaio, de Fortaleza. Para ele, em alguns casos, a hipnose pode reduzir a dor pela metade. "O importante é conversar com alguém do corpo clínico, como o obstetra, anestesista ou enfermeira para que eles estejam cientes das técnicas."

No Brasil, a prática de hipnose é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, de Odontologia, de Psicologia, de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.

Para a anestesista Monica Siaulys, o grau de eficácia da técnica depende muito de características individuais de cada paciente e de cada gestação. "O que funciona para uma paciente não necessariamente funcionará da mesma forma para outra ou até mesmo para mesma paciente, em uma outra gestação."
Fonte: mulher.uol.com.br

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Hipnoterapeuta ensina 10 dicas para os pais fazerem a criança obedecer

  • Getty Images
    Pais podem persuadir filhos com palavras
    Pais podem persuadir filhos com palavras
 Do UOL, em São Paulo (fonte: mulher.uol.com.br)
Para a hipnoterapeuta Alicia Eaton, autora de "Palavras que Funcionam: Como Conseguir que as Crianças Obedeçam a Quase Tudo" (em tradução livre do inglês), isso acontece porque os pais não utilizam a linguagem correta ao se comunicarem com os filhos.
Em seu livro, ainda não publicado no Brasil, Alicia, que é especialista em PNL (Programação Neurolinguística), explica que as mesmas estratégias utilizadas para persuadir os adultos podem ser adaptadas para as crianças. E isso sem a necessidade de gritar, ameaçar ou conquistá-las com presentes.
A técnica consiste em modificar a postura e adotar um discurso mais assertivo, com foco em alternativas positivas para estimular a autonomia das crianças, fazendo com que se sintam capazes.
Em entrevista ao jornal britânico "Daily Mail", a terapeuta ensinou dez truques que, segundo ela, todo pai deve experimentar. Confira.

1 - Enfatize o que deve ser feito

Frases como "não faça bagunça em seu quarto" ou "quantas vezes vou ter de falar para você não empurrar sua irmã?" são contraproducentes e acabam por gerar um círculo vicioso de reclamações. Para Alicia, a maioria dos pais não percebe que usa uma linguagem negativa ao conversar com os filhos e depois se surpreende por eles não fazerem o que pedem. A saída é transformar as frases usando uma linguagem positiva: "vamos deixar a sala arrumada e guardar os blocos de montar", "os sapatos ficam na sapateira", e "é bom nos aprontarmos logo para chegar à escola cedo hoje".

2 - Crie a ilusão de que há escolha

Quando a criança tem tendência a ignorar o pedido dos pais, é preciso direcioná-la a realizar a tarefa oferecendo a impressão de que ela tem escolha. Em vez de dizer "vista-se logo para que possamos sair", diga: "qual camiseta você prefere usar hoje, a vermelha ou a azul?". Segundo a autora, isso pressupõe que ela já tenha concordado em se vestir, rompendo a barreira inicial que poderia levar a um impasse. Da mesma maneira, se há uma relutância em fazer a lição de casa, a sugestão é que os pais perguntem: "você prefere fazer a tarefa agora ou depois do lanche?".

3 - Demonstre certeza de que será atendido

Segundo a hipnoterapeuta, a palavra "quando" tem a capacidade de passar a ideia de que algo, de fato, irá acontecer em breve. Ela sugere usar o termo em frases como: "quando você concluir a arrumação do seu quarto, iremos almoçar", "quando terminar a lição de matemática, faremos um passeio no parque", "quando colocar o uniforme, tomaremos café".

4 - Crie uma conexão com seu filho

De acordo com Alicia, estabelecer uma conexão com as crianças por meio da linguagem pode ser uma ferramenta bastante eficaz para que elas realizem o que está sendo pedido. A ideia é criar reciprocidade, colocando-se no lugar do filho e permitindo que ele se também se enxergue no lugar dos pais. Isso pode ser conseguido por meio de expressões como: "assim como eu, você também sabe que é muito mais fácil fazer a lição se a mesa estiver organizada" ou "eu, como você, gosto de assistir à TV, mas agora é hora de dormir". Validar os desejos e opiniões da criança faz com que ela tenha mais autoestima.

5. Agradeça antes mesmo de ser atendido

Estamos acostumados a agradecer somente após algo ser feito, mas Alicia propõe que o agradecimento dos adultos seja feito antes mesmo de a tarefa ser cumprida pelo filho. Para ela, a estratégia funciona porque, de maneira geral, as crianças gostam de agradar às pessoas, especialmente aos pais. Então, da próxima vez que pedir a seu filho que lave as mãos, vá para a mesa ou desligue a TV, agradeça ao fazer ao pedido: "por favor, desligue a TV agora, obrigada".

6 - Explique os motivos

Os pais tendem a imaginar que os filhos irão compreender automaticamente a necessidade de realizar determinadas tarefas. Mas a ordem de prioridades das crianças, quase sempre, é inversa a dos adultos. É preciso, portanto, explicar os motivos com clareza: "você precisa almoçar agora porque tem dentista em seguida" ou "comer os vegetais é importante para ter saúde".

7 - Comece as frases com palavras de atenção

Ao dizer: "escute", "veja", "pense" ou "preste atenção" antes de fazer um pedido, as chances de a criança ouvir são maiores. Isso porque essas palavras dão um peso maior ao que vai ser pedido: "escute, precisamos sair agora, senão perderemos o ônibus". Ao mesmo tempo, é possível motivar a criança a realizar algo, dizendo: "pense como será boa a sensação de ter terminado a sua tarefa quando sairmos".

8 - Transforme queixas em gatilhos para soluções

Algumas crianças têm o hábito de reclamar constantemente, mas é possível usar as queixas como ganchos para buscar soluções. Por exemplo, se a criança reclama que está com calor, Alicia indica apresentar opções para solucionar a questão: "o que faria você se sentir melhor: abrir a janela ou tirar a jaqueta?". Quando a reclamação tem um tom bastante negativo como "odeio dividir meu quarto", a especialista recomenda perguntar: "o que há de tão importante em ter um quarto só para você?". Ao propor uma reflexão a respeito do assunto, muda-se o foco e se coloca um ponto final na queixa.

9 - Induza atitudes positivas

Há situações em que a criança fica apreensiva por algo que ainda não aconteceu. Nesses casos, Alicia recomenda mostrar que a preocupação aparece como alerta de que é preciso fazer algo para prevenir o problema e sugere focar na solução dizendo, por exemplo, "ficar preocupado com as provas é uma maneira de se lembrar da importância de estudar".

10 - Ajude seu filho a parar de falar "não consigo"

É preciso mostrar ao filho que as dificuldades podem ser superadas com esforço. Diante de frases como: "não consigo fazer esses exercícios de matemática", Alicia orienta lembrar outros desafios que já foram vencidos pela criança na escola, de maneira a ressaltar sua capacidade de aprendizado.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Você tem medo de quê? Hipnose pode ajudar a superar os medos e fobias

O hipnoterapeuta, presidente e fundador da Rede Clínica da Hipnose, Alessandro Baitello, explica qual a diferença entre medo e fobia

O  medo é um sentimento de grande inquietação frente a um perigo real ou imaginário. Todo mundo tem medo de alguma coisa, medo de ser atropelado, medo de barata, medo de morrer, medo de andar de avião, medo diante de um cão bravo que pode vir a morder, medo de elevador.
O medo é um sentimento natural e necessário ao homem. O problema é quando ele se torna exagerado e acaba prejudicando a vida da pessoa.
O hipnoterapeuta, presidente e fundador da Rede Clínica da Hipnose, Alessandro Baitello, explica qual a diferença entre medo e fobia.
“O medo é um sentimento natural. Por exemplo: eu tenho medo de ser atropelado. Então, para atravessar a rua, eu olho para os dois lados e vejo se não está vindo carro. Já a fobia é um medo incontrolável, que não te deixa realizar nenhum movimento, te paralisa. Eu tenho medo de barata, se eu ver uma barata no chão eu não vou conseguir me mexer até que alguém me mostre que eu estou seguro novamente”.
Baitello, que é também doutor e mestre em hipnose pela Academia Internacional de Hipnose Clínica e Experimental (AIHCE) na Espanha, garante que a hipnose clínica pode ajudar quem sofre com esse medo ou fobia.
“Tudo o que é de ordem emocional pode ser tratado com a hipnose. Geralmente esses medos ou fobias surgem em algum momento da vida e fica gravado no inconsciente da pessoa, às vezes até sem ela se dar conta”.
O hipnoterapeuta, através do transe hipnótico, vai acessar o inconsciente do cliente até chegar ao momento exato onde foi inserido o trauma.
“No transe hipnótico nós vamos voltando ao tempo até achar onde o problema foi inserido. Por exemplo, um adulto que tem medo exacerbado de cachorro pode nem se lembrar, mas quando tinha meses de idade algum cão pode ter latido para ele ou ter se assustado com ele vindo em sua direção. E isso fica guardado na mente. Com a hipnose, nós ressignificamos a história, contamos que o cachorro latiu apenas como forma de brincadeira e isso vai gerar o destravamento desse trauma para a pessoa”, explica o doutor em hipnose.
O doutor em hipnose ainda esclarece que todas as formas de medo e fobia podem ser tratadas com a hipnose. “Todos os tipos de medo podem ser tratados com a técnica. Nossos medos são derivados de algum problema emocional que tivemos. Por isso, é totalmente seguro e recomendado a hipnose como terapia complementar ao tratamento do cliente”.
Fonte:www.tribunadabahia.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Emagreça através da homeopatia

Entenda como funciona a medicina alternativa e de que forma ela colabora para a perda de peso


por Marianna Feiteiro / http://www.bolsademulher.com/


O processo de emagrecimento exige uma mudança completa nos hábitos físicos e alimentares do paciente, a fim de que se estabeleça o equilíbrio do organismo. Esta transformação, como todos sabem, é difícil, pois requer muito esforço e alguns “sacrifícios”. Muitas vezes, a impossibilidade de uma pessoa em alcançar seu objetivo não se dá por falta de força de vontade, como muitos gostam de dizer. O problema pode e está frequentemente atrelado a questões mais profundas, como, por exemplo, oexcesso de ansiedade e estresse – isso sem contar os distúrbios físicos que dificultam ou impedem o emagrecimento. Por conta disso, é importante que a pessoa que deseja emagrecer trate não somente a parte física do seu corpo, mas também da emocional, que interfere diretamente no processo.

A homeopatia é capaz de auxiliar nesta questão. Criada por volta do ano de 1700, a medicina alternativa tem por objetivo tratar não apenas um sintoma, mas todas as disfunções presentes no organismo, a fim de reestabelecer seu equilíbrio.

O que é a homeopatia?

“Na medicina tradicional, se um paciente apresenta dor de estômago devido à acidez, o médico irá prescrever um antiácido. Na homeopatia, ele vai buscar identificar por que o estômago está liberando mais ácido e tratar o paciente como um todo“, explica a farmacêutica e homeopata Adriana Márcia Gonçalves.

Além desta, existe outra diferença fundamental entre os dois tipos de tratamento: enquanto a alopatia atua pela lei do contrário (ou seja, para acidez no estômago, receita-se antiácido), a homeopatia se baseia na lei do semelhante. Exatamente por isso, no início do tratamento, é comum que o paciente perceba uma piora nos sintomas, que ficam ainda mais agravados. “Isso é normal e quer dizer que a fórmula está funcionando”, afirma Dra. Adriana.

De acordo com a especialista, a consulta com um médico homeopata dura de 1h30 a 2h30. Nela, o profissional vai verificar não só a parte clínica do paciente, através de exames físicos, mas também a parte emocional e comportamental, analisando sua alimentação, sua rotina, seu histórico, etc. A partir daí, ele desenvolve uma fórmula única e totalmente personalizada para o paciente.

Medicamento homeopático

A receita deve ser levada a uma farmácia de manipulação homeopática para que seja preparada. Segundo Dra. Adriana, a fórmula pode ser em gotas ou glóbulos e consumida algumas vezes ao dia ou em dose única. Justamente por serem personalizados, é absolutamente contraindicado consumir medicamentos receitados a outras pessoas.

O tratamento é feito até que o equilíbrio do organismo seja reestabelecido e a enfermidade seja curada – ou, neste caso, até que o paciente consiga atingir seuobjetivo de emagrecer.

Por tratar o corpo como um todo, a especialista afirma que a terapia atua também de forma preventiva, fortalecendo o sistema imunológico e melhorando a resposta do organismo a outras patologias.

“O ideal é que o acompanhamento médico seja contínuo, com consultas anuais ou bianuais, dependendo do estilo de vida e ritmo de trabalho do paciente. Algumas profissões são mais estressantes do que outras, fazendo com que a pessoa não consiga manter seu equilíbrio”, afirma a homeopata.

Nos casos de ganho de peso por conta da ansiedade, a homeopatia é capaz de, sozinha, promover o emagrecimento (Shutterstock)

Emagrecimento

Em primeiro lugar, é preciso identificar os motivos que impedem que a pessoa atinja e mantenha seu peso ideal. Segundo Dra. Adriana, se o problema tiver origem hormonal ou genética, por exemplo, a homeopatia não será capaz de tratá-lo. “Neste caso, ela poderá complementar o tratamento tradicional. A homeopatia não cura todas as doenças. As mais graves, como o câncer, problemas no fígado ou no pulmão, por exemplo, precisam ser medicadas com os alopáticos clássicos”, afirma.

De que forma, então, a homeopatia pode contribuir para o emagrecimento? “Nos casos de compulsão alimentar causada por estresse e ansiedade, a homeopatia , sozinha, pode resolver o problema e promover o emagrecimento rápido”, garante a especialista.

“O medicamento é capaz de reduzir a ansiedade. Com isso, não só o paciente para de comer compulsivamente, mas há também uma modificação hormonal, com a maior liberação de enzimas no estômago”, descreve. “Além de emagrecer, o paciente melhora e muito sua saúde”, completa.

Dra. Adriana afirma, também, que o homeopata fará uma análise do paciente para decidir se há necessidade de combinar a medicação a uma dieta alimentar. Neste caso, o tratamento será conduzido em conjunto com um nutricionista.



segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A Hipnose no Emagrecimento



A hipnose é um estado alterado de consciência que nos possibilita tornarmo-nos mais conscientes, tanto de nós mesmos como de tudo aquilo que nos rodeia. A hipnoterapia ou hipnose clínica utiliza a hipnose como a ferramenta de eleição ao nível terapêutico e em contexto clínico.

A nossa mente inconsciente é uma espécie de reservatório onde temos alojado as nossas convicções, hábitos e comportamentos. A hipnose possibilita, de uma forma natural e segura, aceder a esse manancial de informação, com vista a libertarmo-nos de velhos padrões de crenças e atitudes, muitas vezes limitadoras, reprogramando o indivíduo para uma maior valorização pessoal, bem-estar e realização.

A hipnose clínica tem inúmeras aplicações e pode ser utilizada para resolver várias problemáticas, tais como ansiedades, insónias, fobias, medos, fraca auto estima, vícios, dependências e depressões. Também é muito eficaz no tratamento dos problemas de obesidade e controlo de peso. Nestes casos, convém consultar um médico/nutricionista para verificar se não existem problemas de saúde associados e para estabelecer um plano alimentar adequado.

Tal como sabemos a obesidade é um problema cada vez maior nos países desenvolvidos. Pode ter inúmeras consequências negativas na nossa saúde física e mental: hipertensão, problemas cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de cancro são alguns dos exemplos aliados aos problemas psicológicos que daí advêm. Tem as mais diversas causas que vão desde uma alimentação altamente calórica, de qualidade precária, um estilo de vida sedentário, questões genéticas e ingestão de determinados medicamentos.

Importa salientar que normalmente existem factores de ordem psicológica e emocional, associados à obesidade. Muitas vezes come-se em demasia devido a questões de ansiedade, solidão, carências, medos, angústias, traumas, vivências problemáticas passadas, depressões e decepções amorosas. As inseguranças podem levar a uma necessidade de defesa muitas vezes preenchida com a ingestão descontrolada de comida.

A hipnoterapia, quando utilizada na resolução dos problemas de obesidade, procura justamente compreender quais são as verdadeiras causas que levam cada indivíduo a ter comportamentos alimentares inadequados e pouco saudáveis.

Quais as Razões Psicológicas
Que vazios pretendemos preencher com o excesso de comida?

O que procuramos compensar com uma ingestão alimentar inadequada?

Estas são algumas das questões que se procuram responder e compreender. São distintas de pessoa para pessoa e normalmente estão associadas com a realidade e historial de vida de cada um. São inúmeras as técnicas e abordagens que podem ser utilizadas. Estas devem ser escolhidas tendo em conta as especificidades de cada pessoa.

Uma vez que um controlo de peso eficaz requer alterações saudáveis nos hábitos de vida, através da hipnoterapia procuram-se criar mudanças permanentes no estilo de vida, reforçando a força de vontade e motivação existente. Procuram-se encontrar outras formas, mais saudáveis, de obter aquele prazer que antes provinha da ingestão de certos alimentos.

Pretende-se sobretudo activar os recursos internos existentes em cada um de nós. Reforçar a auto estima e melhorar a relação que temos com o nosso corpo. Quanto mais forte é a auto estima, mais força e determinação a pessoa tem para concretizar os seus objetivos.

Normalmente ensina-se técnicas de auto hipnose, ferramenta que o paciente “leva consigo” e se incentiva a que pratique diariamente, como reforço da terapia.

Todas estas técnicas possibilitam-nos o recurso, cada vez menor a comprimidos e qualquer outro tipo de químicos que muitas vezes têm efeitos nocivos na nossa saúde.

Os casos de sucesso são inúmeros, especialmente quando existe uma forte motivação. A pessoa acede ao seu potencial e recursos internos e fortalece o seu poder e força necessária para atingir as metas estabelecidas. Torna-se mais confiante, reforçada e feliz consigo mesma uma vez que alcançou aquilo que pretendia.

A maior parte das pessoas procura a Astrologia por problemas relacionais, mas poucas sabem que também podem encontrar respostas sobre a sua saúde.

A Astrologia médica é um ramo da Astrologia que consegue identificar órgãos e/ou zonas do corpo mais propensas a sofrer de doenças, permitindo, no caso destas existirem, avaliar a sua evolução. De que forma? Comecemos pelo princípio.

Artigo - A Hipnose no Emagrecimento
Revista Saúde e Bem-Estar
Edição Especial - Vencer a Obesidade
por Isabel Antunes

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Hipnose para melhorar o sexo: técnica milenar ajuda paciente a entender traumas e emoções


Entre os benefícios da hipnose, está o combate a problemas sexuais
Entre os benefícios da hipnose, está o combate a problemas sexuais Foto: Divulgação

Júlia Amin


Há cerca de três anos, Sandra Maria de Andrade terminou um relacionamento. Após insultos e traições, a professora de educação infantil, que hoje tem 30 anos, perdeu a libido e a autoestima. Foi quando recorreu a uma prática que, apesar de milenar, ainda gera desconfianças e é cercada de mitos: a hipnose. Entre os benefícios da técnica, estão o combate a problemas sexuais, como a falta de vontade de fazer sexo e a vergonha do próprio corpo.

A prática, reconhecida em 1999 pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil, só pode ser feita por médicos, psicólogos, fisioterapeutas e dentistas. É usada para que o paciente alcance um estado de relaxamento e atenção focada, propício para que ele consiga entender melhor as suas emoções. A sessão é guiada pelo hipnólogo, que, a partir de uma conversa anterior ao estado de transe, conhece as principais queixas de seu paciente. Sandra conta que na quarta sessão já estava saindo com outro pretendente.

— Antes, eu não conseguia me libertar. Não dava nem um beijo na boca, tinha pavor de qualquer contato. Minha autoestima estava lá embaixo. A hipnóloga ia conversando e eu revelava coisas que estavam lá dentro de mim, que não conseguia colocar pra fora. Na primeira vez que fiz, já saí bem mais leve — garante ela, que frequentou consultas durante seis meses.

De acordo com a hipnóloga Miriam Pontes de Farias, psicóloga e pós graduada em hipnose, grande parte dos problemas que impedem ou dificultam as relações sexuais está relacionada a traumas anteriores. Com a hipnose, é possível identificá-los e tratá-los mais facilmente.

— O tratamento é focal, ele é feito em cada sintoma e costuma ser breve. Além disso, usamos técnicas para melhorar a qualidade de vida — diz Miriam.

Cada sessão dura entre 45 e 50 minutos e custa cerca de R$ 180. O tratamento não é indicado para pacientes com doenças neurológicas, como os males de Parkinson e Alzheimer.


Fonte: extra.globo.com

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Como a hipnose pode ajudar na síndrome do pânico

Como A Hipnose Pode Ajudar Na Síndrome Do Pânico
Pesquisas têm mostrado que a hipnoterapia pode ajudar a aliviar o estresse, medo e ansiedade. Ela também pode ser usada no tratamento da síndrome do pânico.

Quando uma pessoa com síndrome do pânico está hipnotizada, ela é guiada a dirigir a atenção para os sintomas específicos da síndrome do pânico e para a superação de comportamentos limitados.

Por exemplo, assim que a hipnose conseguir relaxar a pessoa completamente, a pessoa é orientada a se concentrar nos seus ataques de pânico.

Isso vai trazer à tona todas as emoções, sensações físicas, e cognições associadas aos ataques, tais como dores no peito, medo e batimentos cardíacos acelerados.

A pessoa hipnotizada ouvirá palavras calmas de motivação, como “você está seguro apesar do desconforto” ou “você está no controle da sua ansiedade”.

O hipnotizador pode também sugerir maneiras de lidar com esses sentimentos, como “respirar fundo durante seus ataques de pânico para fazer você se sentir mais calmo.”

Hipnoterapia também pode ser usada no tratamento da agorafobia, uma condição comum em pessoas com síndrome do pânico. Agorafobia envolve um medo de ter ataques de pânico em circunstâncias restritivas, incluindo multidões ou dirigindo.

A hipnoterapia pode permitir que uma pessoa aprenda a manter-se relaxada, enquanto enfrenta esses medos. O hipnotizador pode ajudar a pessoa a concentrar em superar suas fobias e sugerir maneiras de manter-se relaxada em ambientes que causam medo e pânico.

A hipnoterapia pode ajudar uma pessoa com síndrome do pânico melhorar a autoestima, superar o pensamento negativo, e controlar os sintomas incômodos.

Além disso, a hipnoterapia pode ajudar no tratamento de condições relacionadas, incluindo depressão, dores de cabeça e enxaquecas, transtorno de estresse pós-traumático, e síndrome do intestino irritável (SII).

Recebendo Tratamento Com Hipnose

A hipnoterapia pode ser realizada por um hipnotizador certificado ou profissional de saúde mental qualificado, especializado nesta abordagem. Hipnotizadores qualificados podem ser localizados pela internet.

A experiência com a hipnose pode variar de pessoa para pessoa. Muitas pessoas tem receio da hipnose, e temem perder o controle de seus pensamentos e ações.

Estes medos são compreensíveis, considerando quantas vezes a hipnoterapia foi mostrada na mídia como uma maneira de fazer as pessoas se comportarem de forma ridícula.

Apesar destas conotações negativas, a hipnose não pode fazê-lo agir contra a sua vontade. Em vez disso, a hipnose ajuda a construir a autoconsciência e superar comportamentos indesejados.

Na verdade, muitas vezes tratamento envolverá ajudar o paciente aprender a auto hipnose, o que permite que o paciente utilize estas técnicas sozinho de maneira contínua.

Ao considerar o tratamento para a síndrome do pânico, é importante discutir suas opções com um médico ou profissional de saúde mental.

Converse com seu médico se você estiver enfrentando os sintomas da síndrome do pânico, incluindo preocupação excessiva, ataques de pânico e nervosismo. Só um especialista em saúde mental qualificado pode fornecer um diagnóstico preciso.

Hipnose pode não ser adequado para todos. A capacidade das pessoas de usar a hipnose pode variar. Os indivíduos com certas condições de saúde mental, como alguns casos de transtornos dissociativos, abuso de substâncias e transtornos psicóticos não podem fazer hipnose.

O seu médico pode aconselhá-lo sobre a inclusão de hipnoterapia em seu plano de tratamento para a síndrome do pânico.

Para Quem Não Sabe O Que É Hipnoterapia

Hipnoterapia é uma técnica usada para ajudar uma pessoa em um estado alterado de consciência, conhecido como transe. Uma vez em estado hipnótico, a pessoa fica profundamente relaxada, profundamente focada e altamente aberta a sugestionabilidade.

Também conhecida como hipnose, a hipnoterapia é usada para ajudar a gerenciar uma variedade de problemas de saúde, incluindo o estresse, ansiedade, pânico, doenças da pele, perda de peso, apego, dor, distúrbios do sono e tabagismo.

Durante uma sessão de hipnoterapia típica, o hipnotizador orienta o cliente em um estado relaxado. Uma vez que o cliente se sente calmo, mas alerta, o hipnotizador traz a sua atenção para os comportamentos que ele gostaria de mudar.

O hipnotizador, então, oferece palavras de incentivo, como “Você não precisa mais se sentir estressado” ou sugestões, como “Toda vez que você se sentir estressado, você vai fazer uma pausa, respirar e se sentir energizado”.

Depois de oferecer afirmações e sugestões de comportamento positivo, o hipnotizador vai orientar o cliente gradualmente de volta ao seu estado normal.

Antes de encerrar a sessão, o hipnotizador e cliente irá discutir a experiência, incluindo reações e progresso. As sessões podem variar em duração, mas muitas vezes tem a duração de cerca de uma a uma hora e meia.

Fonte: www.ansiedadepanico.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Hipnose pode ser aliada no processo de emagrecimento

Camilla Muniz / http://extra.globo.com/





Flávia Guedes, antes e depois: com a ajuda da hipnose, ela perdeu 20 kg em quatro meses
Flávia Guedes, antes e depois: com a ajuda da hipnose, ela perdeu 20 kg em quatro meses Foto: Divulgação
Para muitos que lutam para perder peso e não conseguem, o segredo para atingir a meta está no inconsciente. Tudo porque, nesses casos, a mente adota um comportamento de sabotagem contra os esforços em prol da boa forma. Uma técnica de hipnose voltada para o emagrecimento está ajudando pessoas a reprogramar o cérebro e, consequentemente, a fazer as pazes com a balança. Adepta do método, a pedagoga Flávia Guedes, de 36 anos, perdeu 20 quilos em quatro meses de tratamento.

Estar sendo assistido por um nutricionista é requisito básico para aderir à terapia. Segundo a psicóloga e hipnoterapeuta Flávia Freitas, que aplica técnicas de hipnose para emagrecimento desde 2004, o objetivo do trabalho é auxiliar o paciente a se livrar de compulsões, reduzir a ansiedade, diminuir a fome emocional e criar aversão a certos alimentos considerados vilões das dietas, como chocolate, pizza e bebidas alcoólicas.

— Por meio da hipnose, conseguimos acessar o inconsciente da pessoa e ressignificar tudo isso — explica a especialista. — Mas não é mágica. Também é necessário seguir uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios.

Sempre em guerra contra balança, Flávia Guedes já tinha recorrido a dietas da moda e até medicamentos para emagrecer. Em vão. Após várias tentativas frustradas de perder peso, ela descobriu a hipnose. Só então conseguiu deixar para trás a compulsão por chocolate. Hoje, ela afirma salivar diante de um prato de salada.

— Acredito que o emagrecimento começa na mente. Tenho uma nova forma de encarar a dieta e a prática de exercícios — conta.

A pedagoga começou a terapia em maio passado, com 130kg. Agora, com 109kg, ela espera perder os 19kg que restam de sua meta inicial até o meio do ano.

De acordo com Flávia Freitas, o número de sessões de hipnose varia de acordo com o caso do paciente. Ao buscar esse tratamento, é preciso ter cuidado para não cair em golpes: procure um profissional formado em psicologia e com boas referências.

Processo é multidisciplinar
A vice-presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Nelcy Ferreira da Silva, não opina diretamente sobre as técnicas de hipnose no emagrecimento, mas reafirma a importância dos psicólogos no processo de conscientização de mudanças no estilo de vida, essencial para quem deseja ficar em forma e recuperar a saúde:

— A redução de peso se faz via alimentação saudável, orientada por nutricionista, além de atividade física, orientada por educador físico, e mudança nos hábitos de vida de uma maneira geral. Se a pessoa estiver bem consigo mesma, vai ter mais chances de conseguir isso — aformou Nelcy.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Futuro governo de príncipe Charles preocupa Elizabeth II

Prince Charles in Armenia (foto: EPA)
Prince Charles in Armenia (foto: EPA)
A rainha Elizabeth II, 88 anos, está “preocupada” com o estilo de reinado que seu filho, Charles, pode desempenhar à frente da Grã-Bretanha. A revelação foi feita na biografia “Charles, o coração de um rei”, escrita pela jornalista da revista Time Catherine Mayer.
Segundo a monarca, o ativismo do príncipe em temas como o meio-ambiente, a homeopatia e a arquitetura dará um “potencial novo modelo de monarquia”. Nos trechos divulgados até o momento, a jornalista conta que a rainha teme que “nem a Coroa, nem os súditos” tolerem o choque que um eventual governo do príncipe trará.
Mayer ainda afirmou que o próprio Charles confessou que está preocupado com temas que afetarão o país no longo prazo. “Ele me disse: só me interessam os desafios mais difíceis porque quero elevar as aspirações, dar esperanças aos desenganados e saúde aos desfavorecidos”, ressaltou a repórter.
Entre os principais críticos das atitudes de Charles está seu próprio pai, o duque de Edimburgo. Filipe considera as preocupações do filho como um “egoísmo” em colocar suas “paixões intelectuais” acima das suas obrigações como membro da família real.
Fonte:Ansa Brasil 

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